quinta-feira, 14 de junho de 2007

Chile

Relações Comerciais do Chile
O Chile possui relações comerciais com os seguintes países:
  • EUA;
  • China;
  • Brasil;
  • Bolívia;
  • Peru, etc.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Chile

Cidades Principais: Concepción, Viña del Mar, Valparaíso, Talcahuano.
Patrimônio da humanidade: Parque Nacional Rapa Nui, na
Ilha de Páscoa.
Divisão administrativa: 12 regiões e 1 Área metropolitana.
Moeda (
numismática): Novo Peso Chileno / Peso Chileno (Chile Peso ou Chilean Peso).
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: europeus ibéricos e eurameríndios 95%, ameríndios 3% (arauncãs e aimarás), outros 2% (censo de 1996).
IDIOMAS: espanhol (oficial)
RELIGIÃO: cristianismo 89,9% (católicos 76,7%, protestantes 13,2%), sem filiação e ateísmo 5,8%, outras 4,3% (dados de 1992).

Código internacional ISO 4217: CLP.

Chile

ECONOMIA DO CHILE:
A economia chilena vem crescendo graças as privatizações, desregulamentação, independência do banco central e reforma das legislações trabalhista e de previdência social adotadas pelo Chile há 35 anos. A também uma grande comercialização de frutas e de vinhos.
Principais produtos agrícolas: trigo, aveia, cevada, milho, feijão, beterraba, alho, uva, semente de colza, semente de girassol;

Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves;
Mineração: manganês, chumbo, carvão;
Indústria: alimentícia, metalúrgica;
Maior produtor mundial de cobre.

Chile

CHILE - ARTE E CULTURA



A Arte na época Pré-hispánica
Dentro do periodo do Paleolítico Americano, os achados em Chile são ainda escassos, mas prometentes e vaiosos. A região chilena de maior interesse arqueológico é, sem lugar às dúvidas, a de Atacama, ao norte do país. Uma região com forte influência da cultura Tiahuanaco e com profundas raízes incas na arquitetura e cerâmica. O norte do Chile está considerado como uma área de civilização, desenvolvida por atacamenhos e diaguitas.
A presença inca nas artes e cultura popular é explicada facilmente levando em conta que a região que vai desde o norte do Chile até o Bio-Bio foi porvíncia do poderoso Império Inca. Aliás, ao sul deste território também extende-se a influência cultural dos incas entre os diversos e guerreiros povos araucanos, que elaboraram uma cerâmica própria algo tôsca e sem excessivo decoro, porém de grande beleza. Estes povoadores moravam em choças de madeira de planta circular e cobertas de palha, para resguardar-se do tempo. Suas talhas em madeira não são de grande elaboração, segundo as mostras dos restos históricos, entre as que figuram machados de mando, bastões e outros úteis domésticos.
A estratigrafia da região atacamenha chilena é bastante completa e pode-se ler nela o decorrer da história. Segundo esta leitura pderiamos distinguir um primer periodo do século V até o IX, aproximadamente, de construções líticas muradas, chamadas pucaras. Este tipo de edificações, que aparece geralmente nos cerros elevados, consiste em pedras colocadas umas acima das outras segundo a técnica pirca, quer dizer, uma técnica sofisticada de construção que não requer de massa. Estas construões líticas formaram povoados, cujos restos popem ser vistos em Catarpe, San Pedro de Atacama, Turi, Zapar, e outros. Nelas se acharam pás e bastões de madeira, enxadas de pedra e moinhos manuais. Como boms guerreiros, usavam arcos até de um metro de longitude com cordas de tendões. As pontas de frechas eram de madeira, de pedra ou de ossos de animais. Também, possuiam escudos elaborados em couro e cascos trabalhados em madeira e algodão. Alñém disso, naquila época conservam-se ponchos de lã de vicunha ou de lhama, com desenhos coloridos.
A cerâmica, além dos abundantes e úteis pucos (tigelas), está representada por delicadas vasilhas, jarras em forma de balões, cântaros e xícaras. A figura humana, embora seja representa de forma algo rígida em diversas cores, é de uma abtração e modernidade assombrosa, pelo fantasmagôrico da reprodução e por captar rasgos essenciais da raça e as emoções humanas
Em um segundo período, entre os séculos IX e XIII, a cerâmica é de uma côr preta, com desenhos geométricos, sobretudo dos grupos diaguitas. Esta cerámica com motivos decorados em preto sobre fundo vermelho denominou-se draconiana, devido a que costuma representar estilizados animales felinos, como dragões.
No terceiro período, entre os séculos XIV e XVI, periodo de claro domínio incaico, situam-se os restos de metalurgia e cestaria mais conservados, assim como os petroglifos, desenhos em piedra que ainda assombram pela originalidade e crú priomitivismo. No Vale de Azapa - perto de Arica - e no Vale de Luta, pode-se distinguir ainda este grandes desenhos nas ladeiras dos cerros. No Museu de História Natural de Santiago do Chile pode-se contempar valiosas mostras deste período artístico.
A Arte na época Colonial
Como é bem sabido, este extremo de Hispano América apresentou enormes dificuldades para o assentamento da cultura espanhola. Uma geografia áspera e imensa, que albergaba aos indígenas mais bravos de América, fez com que fosse una região tremendamente dificil de dominar. Embora o domínio dos indígenass foi uma tarefa cumprida e penosa, finalmente no século XVII, com a paz, iniciou-se uma etapa de reconstrução das cidades abandonadas e a fundação de outras novas, que abriu a possibilidade para que a arquitetura e as outras artes se manifestassem com certo decoro e dignidade.
O barroco hispânico conservou em Chile as plantas inertes de forma oitogonal, com algumas célebres excepções desta norma general, pois houve também tentativas de búsquedas espaciais novedosas, e assim alguns documentos falam-nos de igrejas de planta central ou oitavada.
Os planos conservados no Arquivo de Índias são testemunhas que a arquitetura limenha tive enorme influxo em Chile, o qual é confirmado com um surpreendentemente bem conservado desenho da fachada da Catedral da Conceição.
Dentro desta corrente destaca a torre do Convento de Carmelitas de a Cañadilla, de Santiago (1773). Os primorosos balcões mudéjares, que tanto caráter deram à arquitetura limenha, também, foram imitados no Chile hispânico.
Às influências imediatas vieram sumar-se outras longuíquas, procedentes de Baviera, especialmente nas artes menores e até na arquitectura, como manifestou a desaparecida igreja da Companhia de Santiago. Talvez a aportação chilena mais original da época foi a produzida na arquitetura doméstica, até o ponto desta escola popular constituir-se como uma das mais variadas da América, a pesar das formas simples em base a volumes elementais conseguidos com o uso oportuno e realista de materiais próprios da região.
Os monumentos coloniales de maior interesse encontram-se nas províncias de Atacama, Tarapacá e Antofagasta, onde tem numeorsas capelas. Uma das caraterísticas mais sobressalentes destas pequenas igrejas é a torre do campanário, fica em geral, isolada do resto da igreja, algumas vezes a certa distância.
Além desta arquitetura popular desenvolveu-se, na seguda mitade so século XVIII, uma corrente acadêmica iniciada pelos engenheros militares. Deu-se o caso parradójico que Chile, tão escasso de tradição frente a outros países, passará de repente à cabeça do movimento neo-clássico, sincronizando-se quase com a metrópoli. Devido ao escasso auge que o barroco teve em Chile, o neo-classicismo prevaleceu sem que o estilo precedente mostrara maior resistência. A imposiçao do novo estilo está ligada à arrolhadora figura de Joaquim Toesca, 1745-99. Que tem na Casa Real da Moeda sua obra mais representativa.


Séculos XIX e XX
No século XIX trabalha em Chile o escultor francês Augusto François, professor da
Academia de Belas Artes e mestre de Nicanor Plaza. Em pintura destaca Raimundo Monvoisin, fundador em 1824 de una academia de pintura em Valparaíso.
No século XX é quando a arte chilena alcança um maior esplendor. A arquitetura está representada por Claudio Ferrari Peña, cujo trabalho é dirigido ao urbanismo. A primeira figura de interesse dentro do campo da pintura e a do Onofre Jarpa. No ano do seu nascimento cria-se no Chile a Academia Oficial de Piontura, aonde formaram-se artistas como Pedro Lira e Ernesto Molina.
Coincidendo com a estadia em Chile de Francisco Alvarez de Sotomayor, como diretor da Academia Oficial de Pintura, da-se a conhecer a chamada
Coincidendo com a estancia em Chile de Francisco Alvarez de Sotomayor, como Geração de 1913, a maior parte de paisgistas e retratistas.
O grupo Dos Independientes contrasta com O anterior pelo carácter inovador, preparando assim o caminjo ao Grupo Montparnasse, de formação parisina. Esta onda de renovação artística provocou a supressão da Academia Oficial (1929) e sua substitução pela noba Faculdade de Belas Artes (1930), muito mis vanguardista.
A máxima figura da pintura chilena do século XX é Roberto Antonio Matta Echaurren. A sua personalidade foi decisiva para a evolução vanguardista e abriu caminho às novas gerações de pintores jovens.
Música
Dentro de sua rica gama, a música do Chile não oferece um acento tipológico. De um centenar de compositores destacam Soro, H. Allende e G. Becerra e só Allende que tenta o filão nativista.
No ano de 1600 tem autos sacramentales, gozos e estribillos, gerando farsas, romances e música popular profana. Em 1707 chegam claves e música familiar, enquanto que na metade do século frailes forasteiros divulgam diversas obras. A começos do século XIX tem em todo o país arpas, guitarras, claves, pianos, violinos, violoncelos, instrumentos de vento e percussão. Dois músicos de extração popular, o violinista Robles e o claniretista Zapiola, compositores, junto à Isadora Zagers, espanhola destra no canto rossiniano e instrumentos, criam uma Sociedade Filarmônica (1827), antesala da ópera. Chile passa a ser o empório lírico americano, tendo esta fazanha duas consequências: o Conservatório Nacional de Música (1849) e o Teatro Municipal (1857).
O rico véu étnico-austral, como as expressões do agro central e mineiras do norte, formam um conjunto pitoresco somente circunstancial. Bardos populares (Pérez Freire, Molinare, Violeta Parra), são acolhidos com reserva. A "canção protesta" (Alarcón, Jara, Manns) abre-se caminho.
Literatura
A literatura chilena, que originalmente orientou-se à história e posteriormente fez-se fecunda em romancistas e poetas, carateriza-se pela sobriedade, o desprezo do excesso histórico, a sua parquedde na expressão e forma do linguagem. Andrés Bello, pai das letras chilenas, ensinou a Chile a ler, pensar e escrever com um rigos e medida acordes com o temple moderado, tanquilo e austero da alma nacional.
Pode se dizer que, em contraste com outros, o castelhano usado em Chile caraterizou-se por ser simples e sem aparato, limpo e desconfiado da inovação imediata. Este mesmo rigor permitiu ao Chile criar uma litertura homogênea que cultiva todos os gêneros, regularizada por aportar ao idioma castelhano, sobretudo no domínio da palabra poética, três influxos renovadores: Vicente Huidobro, Gabriela Mistral e Pablo Neruda,
Gabriela Mistral traz à poesia castelhana una primeira voz cósmica. Sai do labirinto interior para enfrentar Deus e as forças naturais e sobrenaturais. Um mar de protesta, um clamor de queixas às vezes enfadada, outras simples e humildes, penetram linguagem e as metáforas. Da protesta palpitante em Desolação, passa Gabriela Mistral à resignação de Tala para entrar na renuncia quase monástica de Lagar. Todo este tránsito espiritual vem acusado nas variaciones do estilo, que cada vez repele mais a opulência e a alta orquestração para refugiar-se na nudez quase linhal. Em 1945 recebeu o primeiro Prémio Nobel concedido a un escritor latino americano.
Imediatamente depois da Primeira Guerra Mundial, a poesia europeia sente as sacudidas do dadaísmo, o surrealismo e o cubismo, aos que somam-se o criacionismo e o ultraísmo espanhol. A renovação da poesia de fala castelhana experimenta dois influxos nitidamente chilenos: primeiro, o de Vicente Huidobro, depois o de Pablo Neruda.
Huidobro rompe com todo o externo e arrasa com todos os padrões lógicos até então aparentemente acatados. A inspiração fica em liberdade, as palavras emancipam-se e o inconsciente ordena o novo mundo expressivo. Uma profunda angustia, uma sensibilidade sobressaltada e maravilhada tremem sob o acrobático de Huidobro, que irá mostrar su alta capacidade criadora em seus versos "Altazor" e seu arrebatado dinamismo lírico e evocador em "Mio Cid Campeador".
Neruda, que transpassa cedo a fronteira romântica ye doente de "Crepusculário" e "Vinte Poemas de Amor e uma Canção Desesperada", abre a porta ao surrealismo. A acumulação caótica, a superposição de temas em um amontoamento e um desorden ferventes, o acento desencantado de quem assiste a destrução de un mundo interno e externo, conferem uma nota dramática a seus poemas. "Residência na terra" (1925-35) é a preferência pelo terreste e telúrico, não desde a oposição de uma conciência mas desde a identidade com o inconsciente vegetal e mineral. Posteriormente, Neruda emerge a uma poesia na que aos poucos perfilam-se temas de projeção objetiva e histórica. A grandeza de "Alturas de Machu Picchu", em seu "Canto Geral", e as Odas serenas e quase burguesas dos últimos anos, revelam no primeiro caso o despertar de uma poesia humanizada e solidária, e as segundas a imersão conformista em um ambiente onde os cinco sentidos enchem todo o horizonte vital. Pablo Neruda recebeu o Prémio Nobel em 1971.
Na atualidade o romance dispersa-se em numerosas correntes. Destaca José Donoso, quem ensaia conflitos de real fondura psicológica em "Coroação" e "Este Domingo", mostra uma desconcertante faceta em "O lugar sem Limites", que com fria e apaixonada curiosidade remove os fundos mais turvos del ser humano, na linguagem direta e alucinadora do realismo, que rompe com todos os tabúes e convenções. Jorge Edwards, é outro nome indispensável em qualquer antologia, não apenas da literatura chilena, mas da literatura hispano-americana. Severo, de rigurosa conciência criadora, analiza a paulatina descomposição da sociedade burguesa e tende, por exigência de um espírito sóbrio e preciso, a um romance que as vezes beira o objetalismo. Entre osa contos de "Gente da Cidade", "O Peso da Noite" e "As Máscaras", seu rigor formal ganha em fondura, transformando-se por uma inflexível conciência crítica. Finalmente, é de ressaltar a figura de Isabel Allende quem, nos últimos anos, ganhou a fama explorando o filão revelado por Garcia Márquez. Romances como "Eva Luna", "A Casa dos Espíritus" e "Do amor e da Sombra" - de Isabel Allende- tiveram grande sucesso em livrarias e também no cinema.

Isabel Allende, grande escritora chilena. Era sobrinha de Salvador Allende (presidente deposto pelo golpe militar de 1973).

Chile

CHILE - POPULAÇÃO E COSTUMES



A população chilena é relativamente pequena e bastante jovem. No país moram cerca de 14 milhões de pessoas, perto da metade tem menos de 25 anos e o 72% é menor de 40. Apesar da vasta extensão do território, mais do 70 % da população concentra-se no centro sul do país, particularmente na Região Metropolitana. Só em Santiago moram perto de 5.500.000 habitantes. A população é marjoritariamente católica.
À chegada dos espanhois, Chile estava habitado por diferentes grupos indígenas que haviam alcançado diferentes graus de desenvolvimento cultural. Calcula-se que superavam o milhão de pessoas, distribuidas irregularmente de norte a sul. Os mapuches, "homens da terra", habitavam a região central e sul. O mais destacado de estes povos foi o araucano, quem apresentou uma comprida resistência aos espanhois primeiro, e aos chilenos depois.
A origem do povo chileno e de sua cultura encontra-se na mestiçagem entre espanhóis e grupos indígenas, especialmente mapuches. A isto somou-se a influência de imigrantes -particularmente europeus que começaram a chegar no Chile depois da independência, durante os séculos XIX e XX-. Primeiro foram marinheiros e agentes de comércio, depois comerciantes e administradores quem, em pouco tempo, integraram-se à vida do país.
Depois de aportar uma nova onda de imigração espanhola, em especial procedentes do povo vasco, durante o século XIX o modelo francês exerceu grande atração e manifestou-se, principalmente, no pensamento inteletual e nas obras artísticas.
Mais recentemente, a permanente influência europeia sumou-se ao estilo de vida norte americano. O cinema, a tv aberta e por cabo contribuiram para homogeneizar o estilo de vida dos chilenos. Aliás, o que carateriza aos chilenos é seu senso do humor, o caráter hospitaleiro, a sua sinceridade e tolerância. Prova disso é a constatação de que a sociedade chilena não está dividida por conflitos étnicos, religiosos o reginais.
Apenas há uma diferença entre o castelhano que se fala no norte com o castelhano do sul. Por outro lado, Chile praticamente acabou com o analfabetismo e a média de anos em que as crianças vão à escola duplicou-se nas últimas décadas.
O desafio atual centra-se em superar os contrastes sócio-econômicos. A modernização alcançada pelo país durante as dois últimas décadas em todos os campos, melhorou a qualidade de vida dos habitantes, aliás, ainda persistem diferenças quanto à distribução dos ingressos.
Atualmente existem aymaras (perto de 35 mil) e atacamenhos (aredor de 4 mil) no norte; mapuches (aproximadamente um milhão) no sul, rapanuí (perto de três mil) em Ilha de Páscoa e alguns kwashkar e yaganes nas ilhas do extremo sul. Nos últimos anos os costumes e património cultural dos povos indígenas foram protegidos, graças à Lei Indígena, que também permitiu delimitar e preservar suas terras.

Chile

Flora e Fauna do Chile

Os desertos do norte do Chile e as estepas de grande altitude, as imensas montanhas, os bosques antárticos e a extensa costa marítima possuim uma fauna e flora particulares, não familiar para a maioria dos visitantes, pelo menos aos do hemisfério norte. Para porteger esrtes entornos, a Corporação Florestal do Chile (CONAF) administra um amplo sistema de Parques Nacionais.Para muitos, os Parques Nacionais do Chile são uma das principais razões para visitar o país. Um dos primeiros Parques Nacionales da Hispano América, de meados de 1920, foi o Parque Nacional Vicente Pérez Rosales no Distrito dos Lagos. Desde então o Estado tem criado muitos outros Parques e Reservas, administradas por CONAF, a maioria na Região Andina, mas não exclusivamente. Os parques mais importantes são so seguintes: Parque Nacional Lauca. No norte da região de Tarapacá, ao leste da cidade de Arica, este parque de 138.000 hectares oferece extraordinárias atrações naturais, incluindo vulcões ativos e dormidos, lagos de águas azuis com abundante vida ornitológica e amplas planícies, refúgio de forescentes populações de vicunhas. Existem outras duas áreas protegidas adjantestes ao parque, muinos menos acesíveis, como as chamadas Reserva Nacional as Vicuñas e o Monumento Nacional Salar de Surire, onde aninham gigantescas colônias de flamingos.Parque Nacional Pan de Azúcar. Estabelecido na costa desértica de Antofagasta e Atacama, pero da cidade de charañal, este parque de 43.000 hectares possui uma flora única na sua íngreme mas bela linha costeira, albergando principalmente pleicanos, lontras, pinguins e leões marinhos.Parque Nacional de Rapa Nui. 3.700 quilômetros ao oeste de Valparaíso fica Rapa Nui (nombe polinésio da Ilha de Páscoa) com suas gigantescas e enigmáticas estátuas. Apesar da distáncia é um dos detinos mais visitados do Chile. Parque Nacional Volcán Isluga. Fica a 210 quilômetros de Iquique pelo caminho Iquique-Huara-Colchane. Rodeado de povoados como Mucomucone, Vilacoyo (com tradições da cultura aymara) e Isluga, cujo centro é a igreja construida no século XVI. Em toda a zona podem-se observar camélidos e emas.Bosque Fray Jorge. Fica a 110 quilômetros ao sul de a Serena. Bosque úmido com árvores de folhas grandes, cipós e espécies parecidas às do sul do país. Quanto à fauna, pode-se observar raposas e grande variedade de aves como nambús, loicas e águias.Arquipélago de Juan Fernández. Fica a 650 quilômetros das costas chilenas, frente à região de Valparaíso. Conformado por três ilhas: Robinson Crusoé, Santa Clara e Alejandro Selkirk. É um dos lugares de maior interesse botânico do mundo, por possuir flora endêmica e flora nativa, como o lobo e o beija-flor vermelho de J. Fernández, um património científico. Conserva a categoria de Reserva Muindial da Biosfera.Parque Nacional Vicente Pérez Rosales. Fica a 82 quilômetros de Puerto Montt. Destacam os Saltos de Petrohué, onde existe um Sendero de Interpretação e o Lago de Todos os Santos ou Esmeralda, cuja navegação conduz a Peulla (perto da fronteira com a Argentina).Parque Nacional Queulat. Fica a 70 quilômetros de Coihaique pela Estrada Austral. Contém no seu interior a ventiosca dependurada com o mesmo nome, o Lago Risopatrón e a Lagoa Témpanos. Alí é possível observar o menor cervo do mundo: o pudu.

Chile

HISTÓRIA do Chile



Antes da Colônia
Antes do século XVI, o território do que hoje é o Chile foi habitado por múltiplas e diferentes raças, possivelmente de origem polinésia e asiática. Suas extensas costas viram-se povoadas por diversos grupos de pescadores de condição primitiva, como os Changos da zona norte, os Chonos que habitaram no sul de Chiloé, os Alacalufes dos canais da Patagônia Oriental e os Yaganes da região da Terra do Fogo.
Embora politicamente dependentes dos Incas do Cuzco, a maioria das culturas nativas precederam aos Incas por séculos. Nos canyions do deserto norte, os sendentários Aymaras cultivavam o milho nos vales, enquanto a maior altura colhiam batata doce e cuidavam dos rebanhos de lhams e alpacas. No interior, a pluralidade étnica foi também importante. Destacou uma cultura agrária na zona de Atacama, cujos primeiros indícios datam de 30.000 anos. Ao sul, além do rio Loa, os povoados de Atacamenho levaram um estilo de vida parecido, como o povo pescador Chango, ocupando áreas da costa desde Arica até quase o rio Choapa, ao sul da atual a Serena. Os indígenas Diaguita habitavam o interior desta última região, a qual abrangia as desembocaduras dos rios Elqui, Huasco e Copiapó.
Desde o rio Choapa até o Arquipélago de Chiloé floresceu uma civilização de língua comum que ao longo dos séculos, por novas migrações talvez procedentes do norte, e pelas variadas condições geográficas, diferenciou-se em dois núcleos principais: o primeiro e sedentário, e pelo geral aprazível, foi submetido, após a segunda metade do século XV, ao domínio político dos Incas do Peru. O segundo, pelo contrário, resguardou-se em uma fortaleza natural formada por grandes rios, bosques e serras, e resistiu com força implacável não somente à presença dos incas, mas também a posterior presença dos espanhóis, quem começaram a instalar-se em Chile desde meados do século XVI. A lei Inca apenas atingia o atual Vale Central e os sulistas bosques de Chile, onde os indígenas Araucanos (Picunche e Mapuche) resistiram ferozmente as incursões do norte. Aliás, este grupo guerreiro, mais numeroso que os outros povos nativos, jamais constituiu um estado unitário e viveu em continua briga com o resto. Recebeu o nome de Araucano dos espanhóis, popularizado por Alonso de Eercilla, quem tomou contato com eles em 1557.
Os Picunche viviam em assentamentos agrícolas permanentes, enquanto que os Mapuches, praticantes do cultivo rotativo, foram mais errantes e muito mais dificeis de dominar. Alguns grupos indígenas relacionados com os Mapuches - os Pehuenches, Huilliches e Puelches- viviam no distrito do lago sul, entanto os indígenas Cunco, pescadores e agricultores, na ilha de Chiloé e ao longo das ribeiras dos golfos de Reloncaví e Ancud. Ao sul da terra firme de Chile, numerosas pequenas povoações de indígenas subsistiam da pesca e da caça - os Chonos, Qawashqar, Tehuelches, Yamaná, e os Onas. Estes isolados povos do arquipélago durante muito tempo evitaram qualquer contato com os europeus, mas agora se extinguiram ou estão próximos da extinção. A sua hostilidade e senso de liberdade era tão grande que os descendentes dos europeus só conseguiram se estabelecer permanentemente além do rio Bio Bio.
A Conquista Espanhola
A expansão naval militar e colonizadora da Espanha, iniciada em 1492, alcançou também o Chile. Ao final de 1520, a esquadra de Fernando de Magalhães descobriu o estreito que leva seu nome e a parte sul do país. Mas foi apenas uma viagem de reconhecimento geográfico, sem nenhum propósito colonizador. Tive este propósito, embora finalmente frustrado, a expedição chefiada por Diego de Almagro desde Cuzco, em 1535.
Antes do assassinato do Pizarro em 1541, Pedro de Valdivia recebeu a missão de conquistar o Chile. Após algumas dificuldades, Valdivia realizou o fracassado plano de Almagro. Partiu de Cuzco como tenente governador do Pizarro e realizou uma esforçada caminhada pelo Deserto de Atacama até alcançar o Vale de Copiapó. Depois de 11 meses acampou no Vale do Mapocho, aonde fundou Santiago, o 12 fde fevereiro de 1541. Ali, como primeira medida, constituiu-se um Cabildo para a adequada administração do novo povoado. Seis meses depois seu exército foi aumentado a 500 homens com assistência e reforços do Peru. Enquanto isso fundaram as cidades de a Serena e Valparaíso. Valdivia também avançou para o sul, fundando Concepción, Valdivia e Villarica. Apesar de sua morte na batalha de Tucapel em 1553, às mãos das forças Mapuches dirigidas pelos famosos caciques Caupolicán e Lautaro, Valdivia foi quem realizou o trabalho para fundar uma nova sociedade, assentando os elementos essenciais da futura cultura chilena.
Revolução e Independência
Após a crise do regime colonial, o 18 de setembro de 1810 formou-se a Primeira Junta de Governo, que marcou o começo da emancipação. Este processo afiançou-se em 1818, quando assumiu o comando do país o general Bernardo O´Higgins e emitiu-se a Declaração da Independência. O´Higgins foi obrigado a renunciar no ano de 1823.
Depois de ensaiar diversos sistemas constitucionais, o país logrou organizar-se como república, incorporar regiões ainda não ocupadas e avanzar em seu desenvolvimento: a economia agrária muda a uma capitalista, baseada na grande exploração da mineração, o comércio e a banca.
Durante a segunda mitade do século XIX, o país alcançou uma prosperidade extraordinária que situou-o entre os primeros da América Latina. Após a Guerra do Pacifico com o Peru e a Bolívia (1879-1883), o país estendeu seu território para o norte e ganhou as riquezas do salitre e o cobre. As idéias da Europa e a ética liberal selaram a transformação social. A segunda revolução de 1891 significou o triunfo da tendência liberal e do parlamentarismo, e fechou este período.
O Século XX
Os avanços obtidos ficaram freados nas primeiras décadas do novo século, no meio de aguda crise social, moral e política. Os fatos conduziram a importantes mudanças políticas de inspiração democrática, que afetaram o domínio oligárquico e abriram caminho à manifestação pública da classe média e o proletariado.
Em 1925 uma nova Constituição restituiu o poder ao presidente e estabeleceu a separação da igreja e o estado. Após curto período de anarquia, restabeleceu-se o ordem constitucional e os governos seguiram-se democraticamente: entre 1946 e 1970, os de Gabriel González Videla, Carlos Ibañez, Jorge Alessandri e Eduardo Frei Montalva.
Implementou-se uma maior intervenção estadual na economia e impulsionou-se um processo de industrialização destinado á substituir as importações. Consolidou-se o movimento sindical e a classe média alcançou grande influência. A difusão da educação elevou a cultura e preparação dos habitantes. As artes adquiriram uma notável atividade.
Após o termo do mandato do presidente Frei Montalva, em 1970, assumiu a presidência Salvador Allende, quem chefiou uma coalizão política da esquerda e iniciou a chamada "via chilena ao socialismo". Muito cedo a polarização política amenizou a convivência democrática e o ordem institucional.
O 11 de setembro de 1973, as forças armadas deram um golpe de estado e derrotaram o presidente Allende. Iniciou-se um governo autoritário, chefiado pelo general Augusto Pinochet, e com isso a mais longa interrupção democrática da história do país.
O modelo econômico do livre mercado implantado provocou uma mudança profunda na estrutura econômica do país, particularmente no setor exportador, elevando a competitividade internacional da economia. E, 1981 começou a reagir uma nova Constituição política.
Em outubro de 1988, mediante plebiscito,. Os cidadãos rejeitaram a prolongação do regime do general Augusto Pinochet, dando passo à transição à democracia. Nas eleições presidenciais de 1989 triunfou amplamente Patricio Aylwin, candidato da opositora Concertação de Partidos pela Democracia.
O 11 de março de 1990 assumiu o mando o presidente Aylwin e restituiu-se o regime democrático. O modelo econômico incorporou fortemente a variável social: o crescimento com equidade. Nas últimas eleições do 11 de dezembro de 1993, foi elegido presidente da república Eduardo Frei Ruiz Tagle, com o 57,9 % dos votos. Assumiu o comando o 11 de março de 1994.
Hoje a atua presidente é Michelle Bachelet.